quarta-feira, 3 de abril de 2013

"O instante do desencarne", mensagem espírita


O instante do desencarne.

Sossobra nas vestes translúcidas da pseudo análise humana, tormentos ainda pouco estudados e analisados com o devido respeito pelos atuais e dignos estudiosos dos assuntos referentes ao instante da morte física.
Rumores assombram a multidão, com informações tão inconsistentes quanto o rastro que deixaram de suas queixas e insatisfações por suas curtas vidas.
Quando o turbilhão de sentimentos acumulados por tanto tempo é eclodido no ápice da passagem, o que de fato veremos? sentiremos? ouviremos?
Bastará uma frase sem sentimento o suficiente para produzir direito de inclusão na atmosfera celeste? O
u mesmo ritos caríssimos e sustentados pela fé da massa que almeja jesus?
No fulcro da passagem, a sublime porta que se segue é simples, áurea ou enegrecida, pacífica ou tormentosa, e depende diretamente das escolhas e registros emocionais e da atitude que sob o exercício das experiências vivenciais lhe foram facultadas.
Aprendemos a falar outros idiomas, dissecamos o vaso somático, olhamos para distâncias inacreditáveis pelo espaço, nos acostumamos com a verdade inexorável da micro-visão dos seres milhares de vezes menores que nós... mas, ainda achamos que 
o universo foi feito só para nosso deleite.
Criamos base sólida nas atividades da sobrevivência e manutenção do corpo doado por Deus, mas, pouco ainda estamos fazendo para alimentar a alma... 
Miríades em exemplares vivos da singela mudança interior pudemos divisar através dos tempos. Mas, sob a permissão de Jesus, vemos sentados em seus dignos lares, miríades de famílias envoltas na realidade dos produtos vendidos e análises vivenciais fortuitas e sem força no dia-a-dia dos mesmos que as compram como verdades.
O instante do desenlace é essencialmente a despedida do corpo físico e o encontro de tudo que plantamos em vida.
Convido-vos a se entregarem ao sentimento cristão da caridade, ao ciclo vantajoso da troca de valores insubstituíveis oriundos dos exemplos sinceros. 
Atentemo-nos a sermos melhores. 
Elecubremos o amistoso convívio com os outros.
Arrojemos na labuta do bem.
Sociabilizemo-nos na arte da vigília contínua.
Preocupemo-nos em amar.
Amemo-nos, sempre!
Eis a bússola para um bom desencarne.

Autor(a): Aurora de Oliveira.
Médium: Fernando Ben.
31/03/2013, Rio de Janeiro.

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