terça-feira, 29 de agosto de 2017

Reportagem: a Pesquisa Nacional Espírita de Ivan Franzolim


Não há muito tempo nós comunicamos aqui de um interesse projeto de que tomamos conhecimento e desde então passamos a apoiar: a Pesquisa Nacional Espírita.

Voltamos a falar sobre esse assunto para apresentar uma reportagem que fizemos com nosso confrade, o pesquisador Ivan Franzolim, idealizador desse projeto.

Nessa reportagem, Franzolim nos conta como encontrou inspiração para iniciar esse trabalho pioneiro no Movimento Espírita, o objetivo, o planejamento estratégico, o processamento dos dados e a efetivação da amostragem que ele vem fazendo desde 2015, chegando este ano à terceira edição.

Ele também analisa alguns dados colhidos em sua pesquisa, alguns deles surpreendentes para o autor — e, provavelmente, para muita gente.

Confira a reportagem:


O Portal Luz Espírita vai continuar acompanhando os trabalhos desse importante levantamento estatístico, pois é, sem dúvida, uma boa ferramenta de análise de feedback do andamento das atividades doutrinárias e de propaganda da nossa doutrina em todo o nosso país.

E pedimos que todos nos ajudem na divulgação desse trabalho.

Lembrando que a próxima pesquisa será realizada em julho de 2018. Não deixe de participar!

Calendário Histórico Espírita: aniversário de nascimento do Dr. Bezerra de Menezes


Hoje é dia de mais um aniversário de nascimento de Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, o conhecido "médico dos pobres" e grande articulador do Movimento Espírita Brasileiro, que tanto lutou pela união dos confrades em torno da propagação do Espiritismo nas terras do nosso Brasil, da metade para o final do século XIX.

E, por ocasião da data, sugerimos a leitura do livro biográfico Bezerra de Menezes, de autoria do pesquisador espírita Canuto Abreu, disponível em nossa Sala de Leitura.

Confira a datação de outros eventos importantes para a memória do Espiritismo na página Calendário Histórico Espírita.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Polêmica sobre "a alma dos animais" - Relatos de "psicografia de animais" correspondem à Doutrina Espírita?


Uma reportagem do programa Fantástico (Rede Globo de Televisão) reacendeu um velho debate no meio espírita, que também sucinta muita curiosidade e dúvidas nos menos familiarizados com a Doutrina Espírita, com uma forte carga emocional, principalmente sobre aqueles que têm um apego especial para com os seus bichos de estimação.

Antes de tudo, convidamos a todos a assistirem à reportagem:


Bem, a dedicação especial aos animais e a terapia magnética dos passes espíritas que esta casa espírita oferece são ações bem vistas e não causam muita estranheza. No entanto, a polêmica gira em torno das "psicografias dos animais".

A reportagem diz que "os bichos dão comunicações" através de guias espirituais, que então repassam aos médiuns da casa as "notícias" da vida animal no além.

Acontece que a codificação espírita, sistematizada originalmente por Allan Kardec, em corroboração com os grandes clássicos da literatura espírita, vai de encontro com a ideia dessas psicografias exatamente pela simples razão de que não há vida animal no planos dos Espíritos.

Na obra basilar da doutrina, O Livro dos Espíritos, os instrutores espirituais deixam claro que os animais não têm qualquer atividade intelectiva na erraticidade  quer dizer, no intervalo entre as reencarnações. Para tanto, recomendamos a todos em especial a leitura das questões a partir da enumerada em 592. Mas, apenas para ilustração, destacamos a questão 600:

(Allan Kardec) Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem se encontrar depois da morte num estado de erraticidade, como a do homem?(Guias espirituais) “Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade. Os animais não dispõem dessa mesma capacidade. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem cabe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”

E, antes de tudo, é preciso também levar em conta que o que se grafa aqui como "alma do animal" não é equivalente á alma humana, no caso, o Espírito, o ser espiritual desencarnado.

Pelo apanhado de grande parte de estudiosos espíritas, "animais vistos no plano espiritual", conforme citações de obras mediúnicas, como as de André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, não passam de formas plásticas, como que criações holográficas, usadas para causar um impacto visual nos Espíritos recém-desencarnados, para "ambientá-los" à nova condição existencial; nada disso seria real; não são animais, mas simples formas criadas por Espíritos.

Para entender mais sobre a "alma dos animais", recomendamos também o programa Revolução Espírita:



Além dessa polêmica, há ainda uma antiga discussão sobre o excessivo apego de algumas pessoas aos animais de estimação, que muitas vezes refletem uma certa dose de misantropia, quer dizer, aversão a gente, pessoas, seres humanos. Essa aversão frequentemente é reflexo de alguma grande decepção envolvendo uma pessoa ou um grupo social (amor não correspondido, infertilidade, suposta falta de apoio e proteção, etc.). Na "falta de gente a quem se ame ou de quem ser amado", o misantropo de alguma forma transfere seu carinho e sua atenção para um bicho, sob uma "garantia psicológica" de que este não lhe decepcionará. Nesse caso, o suposto "amor aos animais" se parece mais com uma fuga, tanto que, de comum, não é um amor estendido a todos os animais, mas sim a um exemplar específico — "o seu bicho particular".

Eis, portanto, subsídios para nosso estudo e reflexão.

E você? O que acha?

Deixe seu comentário.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Lançamento na Sala de Leitura: "Bezerra de Menezes" de Canuto Abreu


Nossa Sala de Leitura acaba de ser incrementada com mais um novo título. Desta vez, é uma obra biográfica, tendo como personagem principal o saudoso Bezerra de Menezes, conhecido como "médico dos pobres", que, além de doutor foi militar e politico de grande influência no Rio de Janeiro.

Nascido católico, redescobriu-se espiritualmente após a leitura de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Declarando-se espírita, devotou o resto da vida na divulgação do Espiritismo e trabalhando pela unificação dos esforços das várias correntes ideológicas que se formaram no Brasil a partir da obra kardequiana.

Veja a sinopse:

BEZERRA DE MENEZES - Canuto Abreu
Este livro "Bezerra de Menezes - Subsídios para a História do Espiritismo no Brasil desde o ano de 1895" é a reunião de artigos originalmente publicada por Canuto Abreu na revista Metapsíquica durante a década de 1930.
Contém, em paralelo com a biografia do famoso 'Médico dos Pobres', como era conhecido o Dr. Bezerra de Menezes, um histórico das raízes do Movimento Espírita Brasileiro, incluindo a fundação da FEB - Federação Espirita Brasileira, da qual o Dr. Bezerra foi presidente.
É, portanto, uma obra importante para que conheçamos melhor a História do Espiritismo no Brasil e o desenvolvimento das pioneiras instituições fundadas para o seu desenvolvimento.
Em razão dessa grande contribuição doutrinária, que foi a vida e obra de Bezerra de Menezes, convidamos a todos a viajarem pelas letras do escritor Canuto Abreu e conhecer melhor aquele médico e apóstolo do Cristo em nossa terra, bem como aprofundar nossos conhecimentos historiográficos acerca de nossa amada Doutrina Espírita.


Clique aqui para acessar o livro em formato digital.

Além disso, conheça também a biografia do referido autor, Canuto Abreu, na Enciclopédia Espírita Online.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Poesia Espírita: "Quantas vidas vive um artista?"


Achamos lindo esse trabalho e por isso compartilhamos com todos: uma poesia espírita intitulada "Quantas vidas vive um artista?", composição de Clainton Freitas, sob inspiração espiritual.



Visite a página ArtEspirita e descubra mais sobre os trabalhos de divulgação da arte espírita de Claiton Freitas.



sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Kardec e a divergência na forma de escrever o seu nome civil


O pesquisador espírita mineiro Paulo Neto nos brinda com um magistral trabalho realizado a respeito do nome civil do Prof. Rivail, que mais tarde gravaria seu nome na História mundial como o Codificador do Espiritismo, assinando pela insígnia Allan Kardec.

Confiram:

Kardec e a divergência na forma de escrever o seu nome civil

Ao longo do tempo, vínhamos observando que o nome civil de Allan Kardec apresentava, para nossa surpresa, uma variação na ordem das palavras que o compõem. Até então, não havíamos nos preocupado muito com isso, entretanto, ao preparar a palestra "Terceira Revelação – Espiritismo e Kardec", para ser apresentada no Grupo Espírita de Fraternidade Albino Teixeira, em Belo Horizonte, MG, voltamos a perceber essa divergência, daí resolvemos pesquisar para tentar conhecer as causas disso, porquanto intrigou-nos demais tal fato.

Estaremos apenas levantando a questão da ordem das palavras, portanto, não iremos buscar informações sobre usar “z” ao invés de “s” em Denisard, um “p” ou dois “pp” e “i” ao invés de “y” em Hypolite, fatos que estamos registrando para que você leitor tome ciência disso.

Quando formos referenciar os documentos usaremos a numeração que colocamos em cada fonte, conforme constam nas Referências bibliográficas.

Vamos denominar de “Documentos oficiais”, aqueles produzidos por órgão público ou particular encarregado de algum tipo de registro e “Documentos não oficiais” os provenientes de outras fontes, incluindo, aí algumas produzidas pelo próprio Kardec.

Nos documentos oficiais temos:


Então, aqui os termos “Denisard” e “Léon” não são mantidos na mesma ordem, sendo que o primeiro a variação dá-se na metade das ocorrências. Via de regra, dar-se-ia preferência ao que se utilizou na certidão de nascimento, caso na França seguisse o que ocorre aqui no Brasil nesse particular.

Mais à frente iremos apresentar a imagem constante na obra, da qual foram tomados todas as ocorrências; porém, algo já nos chamou a atenção na certidão de nascimento: qual é a razão da virgula depois de Denisard?

Novamente, apenas para registro, observe que na certidão de óbito de Kardec lê-se Denisart e não Denisard, ou seja, em lugar do “d”, apareceu-nos um “t”.

Vejamos agora como consta o nome de Kardec nos documentos não oficiais:


Nas três ocorrências, onde Kardec não assinou o nome todo, ele coloca as iniciais exatamente na ordem que utilizou em seu testamento, que, por sua vez, é quase idêntica à que consta do Novo Dicionário Universal, publicado por Maurice Lachâtre (1814-1900), a não ser pela troca do “y” pelo “i” e o uso de dois “pp”.

Vejamos como alguns autores das fontes, que foram por nós utilizadas, tratam dessa questão.

Jorge Damas Martins (1957- ) e Stenio Monteiro de Barros (1945- ) se limitaram a apresentar o nome conforme consta da certidão de nascimento, da qual apresentam um fac-símile, que iremos mostrar mais à frente.

Przemyslaw Grzybowski (1968- ) também menciona a diferença na ordem e opta por aquela utilizada por Kardec, justifica dizendo que foi ela que o Codificador assinou em suas obras.

Zêus Wantuil (1924- 2011) e Francisco Thiesen (1927-1990), em nota explicativa sobre primeiro livro de Kardec – Cours Pratique e Theórique d'Arithmétique, d'apres la méthode de Pestalozzi, informam: 
Tanto nesta quanto em todas as demais obras pedagógicas do mesmo autor, seu nome está sempre estampado abreviadamente, como se segue: H. L. D. Rivail, o que vem patentear, a olhos vistos, a maneira por que ele dispunha o seu nome, ou seja: Hippolyte Léon Denizard Rivail, fato para o qual o Dr. Canuto Abreu, ilustre espírita brasileiro, já chamava a atenção na revista “Metapsíquica” de 1936, p. 112, dizendo que Hippolyte aparecia ainda como prenome nos registros de batismo e de casamento, bem assim nos documentos públicos em que ele lançava o seu nome por extenso ou abreviado. (WANTUIL e THIESEN, vol. I, 2004, p. 96)
E mais à frente, no capítulo “Kardec e o seu nome civil”, apresentam várias considerações pelas quais justificam optar por Hippolyte Léon Denizard Rivail, que será bem interessante ao presente estudo, porquanto elenca a lista, objeto de sua consulta, razão pela qual transcrevemos o seguinte trecho:
[…] importa fazer algumas observações preliminares:a) Tanto a certidão de nascimento (sic) quanto o registro de batismo do futuro Allan Kardec inscrevem Denizard(124) e cremos que também assim o faz o contrato de casamento(125).b) Por ocasião do passamento de Kardec, a "Revue Spirite" de 1869 publicou a páginas 130 um artigo da Redação intitulado -"Biographie de M. Allan Kardec", Aí aparece escrito, em grifo - Léon-Hippolyte-Denizart Rivail.Dois grandes discípulos de Kardec - Camilo Flammarion e Léon Denis - escreveram de maneira diferente o nome do mestre lionês.O primeiro, no seu “Discours prononcé sur la tombe d'Allan Kardec”, brochura editorada em 1869, apôs, em nota, ao pé da pág. 7: “Léon-Hippolyte-Denisart-Rivail”.O segundo, no “Prefácio” da 4ª edição da obra de Henri Sausse citada na nota (1), escreveu este período, à p. 8: Remarquons que mon nom est enchâssé dans celui d'Allan Kardec qui s'appelait en réalité: Hippolyte, Léon, Denisard Rivail”.c) A velha, mas sempre consultada obra de J.-M. Quérard - “La France Littéraire ou Dictionnaire Bibliographique (...)”, Paris, tomo VIII (1836), p. 58, registou: “Rivail (H. L. D.)”; o tomo XII (1859-64), p. 450, escreveu: “RIVAIL (Hippolyte-Léon Deriízart)”.d) o famoso "Dictionnaire Universel des Contemporains, contenant toutes les personnes notables de la France et des pays étrangers”. de G. Vapereau, Paris, regista em sua 3ª edição (1865), inteiramente refundida e consideravelmente aumentada, pp. 31/2, e na 4ª edição (1870), p. 30: “Allan-Kardec (Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, dit)”...O pseudônimo Allan-Kardec, conforme se lê no Prefácio datado de 1/12/1861, só entrou para o Dicionário de Vapereau a partir de sua 2ª edição, dada a público provavelmente entre 1861 e 1863.A quinta edição desta obra (1880) não inscreveu o nome Allan Kardec, mas a sexta edição (1893) traz, no pé da p. 26, a mesma grafia que demos acima para o nome de Kardec.e) O “Catalogue Général de la Librairie Française”, redigido por Otto Lorenz, Livreiro, escreve no tomo I, Paris, 1867, p. 27: “Allan Kardec, nom fantastique adopté par M. H.L.D. Rivail”; no tomo IV, Paris, 1871, p. 240: RIVAIL (Léon Hippolyte Denisart); no tomo V (tome premier du Catalogue de 1866-1875), Paris, 1876, p. 15: ALLAN KARDEC. Pseudonyme de H. L. D. Rivail.f) “Les Supercheries Littéraires dévoilécs”, par J. M. Quérard, segunda edição, consideravelmente aumentada, publicada pelos Srs. Guslave Brunet e Pierre Jannet, seguida (…), assim regista no tomo I, primeira parte (1869), a pp. 266: “Allan Kardec (Hipp.-Léon Denizart RIVAIL), ancien chef d'institution, à Paris (…)”g) O “Nouveau Dictionnaire Universel”, por Maurice Lachâtre, s. d.126, Paris, tomo primeiro, p. 199, regista: “Allan Kardec (Hippolyte-Leon-Denizard Rivail)”, fazendo a seguir longa biografia do Codificador.h) O “Orand Dictiormaire Universel du XIXe Siecle”, por M. Pierre Larousse, Paris, tomo nono (1873), regista: "Kardec (Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, plus connu sous le pseudonyme d'Allan)”...i) Faz exatamente o mesmo o “Nouveau Larousse Illustré” (1897-1904), publicado sob a direção de Claude Augé, tom V. j) O “Dictionnaire Biographique et Bibliographique”, por Alfredo Dantès, Paris, 1875, p. 26, escreve: “Allan Kardec (Hipp. Léon Denizard Rivail)...k) O “Manuel Bibliographique des Sciences Psychiques ou Occultcs”, por Albert L. Caillet L C., Paris, 1912, regista:Tomo I, p. 28: “RIVAIL (Hippolyte-Léon-Denizard)”...Tomo II, p. 487: “Hippolyte Léon Denizard Rivail”...Tomo III, p. 407: “RIVAIL (Hippolyte-Léon-Denizard) dit Allan Kardec”...l) O “Dictionnaire de Biographie Française", Paris, inclui no tomo segundo (Alíénor-Antlup), 1936. sob a direção de J. Balteau (Agrégé d'Htstoire), de M. Barroux (Archiviste paléographe, directeur honoraire des Architves de la Seine) e M. Prevost (Archiviste paléographe. conservateur adjoint à la Bibliotheque Nationale), com o concurso de numerosos e cultos colaboradores, inclui, como dissemos, na p. 98, o pseudônimo Allan Kardec, escrevendo-lhe assim o nome, de acordo com o registro de nascimento: “Denizard, Hippolyte, Léon Rivail”...m) O “Nouveau Dictionnaire Encyclopédique Universel Illustré”, sob a direção de Jules Trousset (3º vol.), escreve: "KARDEC (Hippolyle-Léon-Denizard RIVAIL)”...n) “La Grande Encyclopédie”, por uma "Société de Savants et de Gens de Lettres" (1885-1902), escreve no volume 28: "RIVAIL. (Hippolyte-LéonDenizard)”...o) O tomo II (1900), coluna 319, do "Cataloque Général des livres imprimés de la Bibliothèque Nationale”, Paris, regista assim o nome de Allan Kardec: Hippolyte-Léon-Denizard Rivail. Nas colunas seguintes, o mesmo "Catálogo", ao relacionar-lhe as obras pedagógicas, põe sempre: H.-L.-D. Rivail.Apenas por essa amostra, incompleta. podem os leitores verificar haver uma quase unanimidade na maneira de se grafar a palavra principal em estudo._______
(124) Henri Sausse - “Biographie d'Allan Kardec” (Nouvelle Édition), 1910, p. 12; 4me édition (1927), pp. 18 e 19.(125) idem, ibidem, p. 14; id. ib., p. 22.(126) O Dicionário não traz a data de publicação, nem no primeiro nem no segundo e último tomo. Ramiz Galvão coloca-lhe o aparecimento em 1865-1870.(WANTUIL e THIESEN, vol. I, 2004, p. 228-231) (grifo nosso).
O escritor Jorge Rizzini (1924-2008), mantém-se firme na escolha do nome que consta da certidão de nascimento, alegando que é esse que vale, por originar de documento oficial. Além disso, ele tece as seguintes considerações sobre a pesquisa de Wantuil:
Quer Zeus Wantuil que o nome civil de Kardec seja “Hippolyte León Denizard Rivail”. Entre seus argumentos destaca o registro de batismo e o de casamento. O primeiro nada representa, afirmemos logo. A certidão de nascimento, sim, pois é expedida pelas autoridades do país. Ninguém pode provar a filiação e a autenticidade de seu nome senão através da certidão de nascimento; com ela é que se obtêm os demais documentos.Resta a certidão de casamento, na qual, muito estranhamente, se apoia Zeus Wantuil – estranhamente, repetimos, porque ninguém, que no Brasil quer no estrangeiro, divulgou-a. Mas, é óbvio, Allan Kardec não poderia casar-se no civil sem antes apresentar sua certidão de nascimento; mesmo que se casasse na igreja teria que fazê-lo. Assim, na certidão de casamento de Kardec há de constar, também, seu verdadeiro nome: Denizard Hippolyte León Rivail. (RIZZINI, 1995, p. 11).
Infelizmente o companheiro Jorge Rizzini restringiu demais a base de Zêus Wantuil, que, como vimos logo acima, é bem mais extensa do que aquela que nos quer fazer crer Rizzini, inclusive, nela se vê que a grande maioria das fontes citadas por Wantuil utiliza Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Quanto à certidão de casamento, que Rizzini alega que nela deve constar o nome da certidão de nascimento, que supõe que teria sido apresentada, parece-nos que se deu justamente o contrário, pois observa-se que, na certidão de casamento, consta exatamente a grafia não aceita por Rizzini; mas aquela defendida por Wantuil, ou seja, Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Oportuno, também, ressaltar que não é só Wantuil que cita a certidão de casamento, podemos encontrá-la em Jorge Damas e Stenio Monteiro, que, inclusive, apresentam um fac-símile dela (MARTINS e BARROS, 1999, encarte entre as páginas 50 e 51).

Na revista Reformador encontramos o texto “Allan Kardec e o seu Nome Civil” (p. 24-28) de autoria de Washington Luiz Nogueira Fernandes (?-), do qual iremos transcrever e, conforme o caso, comentar alguns trechos:
Nossa visão destes assuntos sempre foi mais documental, e não literária.Assim, de posse de cópias dos documentos civis e certidões, isto é, de Fontes Primárias de informação, tudo seria esclarecido, não importando debates linguísticos, ou o que consta em livros de terceiros, que já seriam Fontes Secundárias, portanto, de valor menor, no tocante a esse assunto. (FERNANDES, 2000, p. 24).
Concordamos plenamente com o autor, e reconhecemos a nossa dificuldade em não ter as fontes originais, entretanto, a coisa não é tão tranquila assim, pois mesmo naqueles que dizem ter as essas fontes, encontramos problemas como ver-se-á mais à frente ao apresentarmos fac-símile da certidão de nascimento de Kardec.
Com relação ao nome civil, positivamente, o que vale é o registro de nascimento, que justamente atribui nome e personalidade civil a alguém. O Código Napoleônico francês (1804) somente fez breves referências a esta matéria, sendo depois completada pelos textos das leis intermediárias e pela jurisprudência.Se, por acaso, o nome no registro de nascimento fosse feito com algum erro linguístico, semântico, etc., o seu dono teria que carregar este nome até o fim da vida, em qualquer lugar do mundo, ressalvado o caso de alterá-lo.Foi o Ato de Nascimento que atribuiu existência civil a Rivail, e através do qual ele recebeu um nome e identidade. Citações em dicionários, enciclopédias e catálogos referentes a este nome, ainda que publicados no decorrer da vida de Rivail, valeriam apenas como um registro cultural ou filológico, sem nenhum alcance para o registro civil. (FERNANDES, 2000, p. 25).
Está coberto de razão, entretanto, devemos buscar conhecer mais certos detalhes que podem mudar aquilo que julgamos ser correto. No caso da certidão de nascimento, inclusive, o próprio autor constata isso neste texto, após Denizard há uma vírgula, e esse pequeno sinal gráfico pode mudar tudo. Sobre esse detalhe, argumenta Washington Luiz, em sua conclusão:
— Definitivamente, o verdadeiro nome, e o registro civil de Allan Kardec é:Denisard Hypolite Léon Rivail; observamos que a vírgula após o prenome Denisard é um procedimento usado ainda hoje nas certidões de nascimento francesas, que colocam, aliás, vírgula após cada termo do nome; se ele nascesse hoje, seria registrado como Denisard, Hypolite, Léon, Rivail, aparecendo uma vírgula após cada termo; não podemos confundir isto com citações bibliográficas, que colocam primeiro o sobrenome e depois a vírgula (Ex: Kardec, Allan), porque são coisas totalmente diferentes. Portanto, para efeito de saber o nome correto de alguém, à vista de sua certidão de nascimento francesa, pode-se ignorar a vírgula em sua certidão; (FERNANDES, 2000, p. 27) (grifo nosso).
Estaria tudo certo não fosse o que nos traz Júlio Abreu Filho (1893-1971), quanto à questão da vírgula:
Há entre os espíritas uma certa confusão quanto ao nome do Codificador, por falta de acomodação entre o sistema francês e o nosso de citar o nome das pessoas. Para uns o menino em questão era Léon, para outros Denizard e, ainda para um terceiro grupo, Hippolyte. É que, de um modo geral, nós ignoramos que:I – na França é comum acrescentar-se ao prenome do menino o de um ou dois avós;II – nas famílias nobres esse acréscimo se torna abusivo;III – por vezes adiciona-se ao prenome do ascendente masculino o do padrinho;IV – nos documentos oficiais é praxe escrever em primeiro lugar o nome da família e depois os prenomes.Assim, no caso vertente, o prenome é Hippolyte; os prenomes adicionais, Léon e Denizard e o nome de família, Rivail. Comumente se escreve Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, enquanto que nos documentos oficiais escrever-se-ia Rivail Hippolyte-Léon-Denizard.E, escrevendo certo, justo é se exija a pronúncia correta.Perdoem-nos os espíritas a exigência: é que não compreendemos não se saiba grafar e, menos ainda, pronunciar nome tão respeitável e que nos é sobremaneira caro. Seria uma falta de respeito. (ABREU FILHO, 1995, p. 9-10) (grifo nosso).
Nota-se que não são concordantes as opiniões de Washington Luiz e Júlio Abreu, quanto à questão da vírgula, embora, a deste último pareceu-nos mais coerente, apesar da forma proposta não ser exatamente a que consta da certidão de nascimento.

Um pouco atrás falamos da dificuldade dos que se lançam a pesquisar os fatos em ter em mãos as fontes originais, o que hoje já não se justifica, porquanto, com todos os recursos de informática disponíveis, esses documentos já deveriam estar disponibilizados em algum site de alguma das Instituições que dizem representar o Movimento Espírita.

Para se ter uma boa ideia, dessa dificuldade, vejamos, por exemplo, a certidão de nascimento de Kardec. Conseguimos três fac-símiles; dois nas obras que utilizamos e um na Internet[1], aqui estão:




Comparando-se as duas primeiras, vemos claramente que a fonte não pode ter sido a mesma, pois há diferença entre elas, especialmente, quanto à letra, que, embora seja muito semelhante não é a mesma. Fora a questão do local onde consta os selos. A segunda e a terceira, também, bem semelhantes não têm o nome de Kardec da mesma forma e disposição.

Fato que você, caro leitor, poderá pessoalmente constatar. O problema é que todos são tidos como originais, o que nos fez lembrarmos da frase atribuída a S. Jerônimo: “A verdade não pode existir em coisas que divergem”.

Certamente, que nem temos condições técnicas para apontar qual é a ordem correta; porém, mesmo assim arriscaríamos em dizer que é a ordem utilizada pelo próprio Kardec no seu testamento, por razões, bem simples, por sinal:

1ª) geralmente que fornece o nome da criança na ocasião do batismo são os próprios pais, então, o nome que consta da certidão de batismo, presumimos que foram os pais de Kardec que o informaram ao pároco, e, certamente, não dariam o nome errado;

2ª) seria totalmente fora de propósito que o pai de Kardec, o juiz Jean Baptiste Antoine Rivail, como magistrado iria orientar o filho a escrever um nome que não fosse o verdadeiro;

3ª) não acreditamos que o próprio Kardec escrevesse seu nome errado, porquanto, portador de uma considerável cultura, isso, segundo pensamos, o impediria de utilizar uma ordem diferente da real;

4ª) a vírgula depois de Denisard, constante da sua certidão de nascimento, que não faz sentido se a ordem do nome de Kardec iniciasse com esse prenome, em função dessa posição levaria o nome para Hypolite Leon Rivail, Denisard ou talvez para Hypolite Leon Denisard Rivail, que é exatamente aquela com a qual Kardec assinava.

E, para finalizar, gostaríamos de deixar claro que não temos nenhuma intenção de que todos abracem essa forma com a qual estamos vendo o caso e, além disso, não queremos contestar ninguém que já escreveu sobre esse assunto, pois estamos apenas juntando as pesquisas realizadas, para que o leitor, ávido de conhecimento, possa tê-las reunidas num só lugar.

Paulo da Silva Neto Sobrinho
Mar/2012.

Referência bibliográfica:

(1) ABREU FILHO, J. O principiante espírita. São Paulo: Pensamento, 1995.
(2) FERNANDES, W. L. N. Allan Kardec e o seu nome civil. in. Reformador, ano 118, nº 2052. Rio de Janeiro: FEB, março 2000, p. 24-28.
(3) INCONTRI, D. e GRZYBOWSKI, P. (org) Kardec Educador. Bragança Paulista, SP: Ed. Comenius, 2005.
(4) LACHÂTRE, M. Allan Kardec in. COSTA NUNES, B. H et al. Em torno do Rivail. Bragança Paulista, SP: Lachâtre, 2004.
(5) MARTINS, J. D. e BARROS, S. M. Allan Kardec: análise de documentos biográficos. São Paulo: Lachâtre, 1999.
(6) RIZZINI, J. Kardec, irmãs Fox e outros. Capivari, SP: EME, 1995.
(7) WANTUIL, Z. e THIESEN, F. Allan Kardec: o educador e o codificador, vol. I. Rio de Janeiro: FEB, 2004.
(8) WANTUIL, Z. e THIESEN, F. Allan Kardec: o educador e o codificador, vol. II. Rio de Janeiro: FEB, 2004.

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[1] http://forcadaluz.pro.br/receitas/alan_kardec.html, artigo intitulado Allan Kardec assinado por T. L. Castro.


Saiba mais sobre Allan Kardec na Enciclopédia Espírita Online.

Clique aqui para visitar o site oficial do pesquisador Paulo Neto.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Terror em Charlottesville e a solução espírita


Na última semana um episódio deplorável colocou no mapa dos assuntos internacionais a cidade de Charlottesville, no Estado da Virgínia, nos EUA. Um grupo supremacistas brancos lançaram um protesto na Universidade daquele local, propagando preconceito contra determinadas denominações que eles consideram inferiores, por exemplo: negros, gays, imigrantes (especialmente judeus). Esses supremacistas acompanham um movimento que se articula em submundos de cidades comuns, onde ainda são evocados os escombros dos derrotados das duas grandes guerras mundiais do século XX. Por isso, são chamados de neonazistas.

Em sua visão doentia, os seres humanos têm separações biológicos e que, por conta dessa disposição orgânica, há uma hierarquia natural. Ou seja, há "raças" privilegiadas pela criação e, por outro lado, há outras inferiorizadas pela própria condição humana. Nessa psicopatia, a cor da pele, a qualidade do sangue ou mesmo o registro de nascimento são elementos que delimitam os privilegiados e os párias do mundo.


Os extremistas de Charlottesville levantaram seu gripo para "exigir" a legalização desse "status" de que supõem ser detentores. Mas eles, obviamente, não representam toda aquela cidade americana, e a outra parte não tardou em articular um protesto contra aquela manifestação racista. Daí então houve um choque de posições, confronto físico e atentados que resultaram em mortes e várias pessoas feridas. A prefeitura chegou a declarar "estado de emergência e alerta de uma iminente guerra civil".



A resposta da Ciência

A Ciência já se pronunciou de forma muito peremptória sobre o falso conceito de "raças" e suposta hierarquia natural. Não existe subdivisão biológica na raça humana que aponte a existência de gente superior e gente inferior. Somos todos de uma única raça. Aliás, após os resultados do Projeto Genoma Humano, passou-se a considerar esse termo obsoleto, inapropriado e mesmo perigoso, por fomentar um pseudoargumento para preconceitos sem respaldo científico.

Nesse contexto, está desatualizada e muito equivocada a aplicação desse vocábulo no jargão político, por exemplo, em programas sociais e até leis que visam promover certos grupos sociais, como a lei brasileira nº 12.288, de 20 de julho de 2010, que institui o "Estatuto de Igualdade Racial".

Ao invés de "raça", o conceito moderno uso o termo etnia para designar povos caracterizados por especificidades sociocultural.


E se o DNA prova que não há separação e hierarquia entre humanos, muito menos o local de nascimento deveria influenciar uma opinião. O fato de ser americano, judeu, brasileiro, japonês, sul-africano ou qualquer nacionalidade não passa de um mero controle social vinculado a uma demarcação geográfica.


A resposta espírita

Indo muito além da ciência convencional, a Doutrina Espírita não apenas desfalece a argumentação racista como também aponta as verdadeiras origens dessas aberrações comportamentais. A chave para toda a questão é a lei natural de reencarnação.


O Espiritismo demonstra filosoficamente, e aponta os reflexos concretos e passíveis de serem observados pela Ciência, através do processo reencarnatório, que a condição física humana é circunstancial; que a verdadeira essência do ser é a natureza espiritual; que a cor da pele, os traços fisionômicos, os laços consanguíneos e a demarcação geográfica dos indivíduos na Terra não determinam as qualidades do Espírito, o ser pré-existente e sobrevivente à condição humana. Encarnamos neste orbe com determinadas características (nacionalidade, etnia, condição social) para nele ensaiarmos nossa evolução, aprendendo lições e praticando os aprendizados sucessivos no sentido de desenvolver nossas capacidades intelectuais e virtudes morais. Onde nascemos e as características corporais são condições passageiras e adequadas às nossas necessidades evolutivas. Encarnamos onde e na condição que melhor pode nos oferecer ensejo de crescimento espiritual.

Isso implica que possíveis reencarnações aqui na Terra nos leve a experimentar novas características físicas e étnicas; podemos trocar de sexo, podemos nascer no hemisfério oposto ao atual; podemos habitar um corpo com uma cor diferente e assim por diante.

A verdadeira razão dos preconceitos e sentimentos racistas está na imperfeição daqueles que, não enxergando a fraternidade universal (o Cristo nos colocou todos na condição de irmãos, todos filhos do mesmo Deus) e não tocados pelo espírito da caridade (a virtude elementar que promove a plena felicidade), acham-se motivados pelo egoísmo, suponde ser superior aos demais e então merecedor de privilégios.

Desta maneira, o Doutrina Espírita esclarece todas as questões e convida a humanidade para refletir sobre uma nova postura, para a qual esperamos alcançar o verdadeiro espírito de igualdade, fraternidade e caridade.

Se os homens das ciências não fossem ainda tão ambiciosos pelos valores materiais as academias científicas já teriam proclamado e lançado os conceitos espíritas; a reencarnação já deveria ser pauta dos grandes congressos internacionais e, ao invés de terem de se debater sobre questões tão primitivas — como atos de violência física —, estariam discutindo melhorias para o mundo, onde provavelmente ainda reencarnaremos — se assim o merecermos.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Calendário Histórico Espírita: Aniversário de lançamento do jornal espírita "O Clarim"


Em 15 de agosto 1905, portanto há 112 anos, foi lançada a primeira edição de "O Clarim", conceituado jornal espírita, idealizado pelo memorável divulgador espírita Cairbar Schutel.

Primeira edição de O Clarim

O jornal começou modesto, pequeno e com pouca tiragem. Porém, especialmente pelo excelente conteúdo, pouco a pouco ganhava robustez, alcançando um público maior até transformar-se num dos periódicos espíritas mais conceituados do mundo, chegando a ter uma tiragem de 10 mil exemplares. Na composição dos seus artigos, O Clarim recebeu contribuição direta de grandes ativistas espíritas do Brasil e do mundo.

Conheça mais sobre Cairbar Schutel, o fundador de O Clarim, na Enciclopédia Espírita Online.

Cairbar Schutel

Mesmo após o desenlace de seu editor pioneiro, em 1938, O Clarim continuou divulgando o Espiritismo ininterruptamente e permanece até os dias atuais sendo editado pela Editora O Clarim.

Visite o site oficial O Clarim

E a boa notícia é que a riqueza histórica e doutrinária de todas as edições deste fantástico periódico está preservada. O CCDPE - Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita tem arquivada toda a coleção de O Clarim e já está mobilizando recursos técnicos e mão de obra para digitalizar todo esse conteúdo e disponibilizá-lo na internet. O CCDPE fica em São Paulo, Capital e seu site oficial é visitável por este link: www.ccdpe.org.br. E nós, do Portal Luz Espírita, acompanharemos de perto essa novidade e manteremos a todos os nossos amigos informados.

Veja mais datas e eventos importantes para o Espiritismo na página Calendário Histórico Espírita.

sábado, 12 de agosto de 2017

Pesquisa Nacional Espírita 2017


Vejam só que valioso trabalho realizado pelo pesquisador espírita Ivan Franzolim, de São Paulo: uma pesquisa nacional para coletar informações estatísticas relativas à prática espírita, por exemplo, dados demográficos, preferência literária, frequência em casas espíritas, etc.

A pesquisa individual conteve 44 questões, divididas em seções, por exemplo, direcionadas para trabalhadores de casas espíritas, estudantes de cursos doutrinários e assim por diante.

O formulário eletrônico foi distribuído pelas redes sociais e, portanto, os dados coletados eletronicamente, num total de 2.616 respostas válidas.

O próprio idealizador descreve a sua intenção com esse trabalho: "A finalidade dessa pesquisa é ser útil ao Movimento Espírita, contribuindo com dados indicativos do modo de pensar e agir dos espíritas. É um material que deve ser utilizado para auxiliar as ações de comunicação das instituições e servir ao ambiente de estudo acadêmico e fora dele."

Confira o resultado do apanhado:


Os resultados dessa pesquisa são riquíssimos subsídios disponíveis para as instituições espíritas — especialmente os órgãos federativos e associações regionais — poderem avaliar o foco e a repercussão de suas atividades, no sentido de aprimorar a promoção do Espiritismo.

Por isso, sem dúvidas, vale a pena nos debruçarmos sobre esses resultados disponibilizados livremente pelo pesquisador.