terça-feira, 30 de janeiro de 2018

150 anos de "A Gênese": debate sobre as alterações


Como se tem acompanhado aqui, no ano do jubiloso aniversário de lançamento da primeira edição de "A Gênese" de Allan Kardec, a quinta obra básica da codificação do Espiritismo, levanta-se um debate — produtivo, diga-se — sobre as alterações feitas na obra a partir da sua 5ª edição. Seriam modificações legítimas, feitas pelo próprio autor e autorizadas para publicação? Seriam  alterações indevidas feitas por terceiros, portanto, adulterações?


A hipótese de adulterações foi levantada no filme-documentário Espiritismo à Francesa: a derrocada do Movimento Espírita Francês pós-Kardec, exatamente por Antonio Cesar Perri de Carvalho (ex-presidente da FEB - Federação Espírita Brasileira), tendo como fontes elementares as acusações levantadas por Henri Sausse (biógrafo de Allan Kardec) e, mais recentemente o livro El Legado de Allan Kardec, de Simoni Privato Goidanich.

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Para enriquecer o debate franco, temos trazido opiniões diversas, por exemplo, a do estudioso espírita Cosme Massi, que contesta as peremptórias acusações de adulteração e se inclina a acreditar que as alterações foram feitas mesma por Kardec.


Por outro lado, acrescentamos aqui mais uma opinião favorável à tese de modificações indevidas, trazidas por pesquisador Paulo Henrique de Figueiredo, através do programa Livre Pensamento da TV Mundo Maior e Rádio Boa Nova.

Em sua exposição, Paulo Henrique responde com ênfase à questão levantada sobre o porquê de Amélie-Gabrielle Boudet, a viúva Kardec, não ter promovido uma ação contra as supostas adulterações feitas na versão "revisada, corrigida e aumentada" publicada em 1872.

Acompanhe:


Consideramos o debate muito produtivo porque, entre outras razões, é um ensejo para todos estudarem as obras fundamentais espíritas e, desta feita, promover a essência doutrinária de Allan Kardec sobre o Espiritismo.

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